O gerenciamento dos resíduos é um dos grandes problemas ambientais das cidades. Cerca de 80% do lixo que navega pelo oceano vem das cidades em razão da má gestão dos resíduos sólidos. O lançamento de efluentes líquidos não tratados em rios, lagos e córregos provocam um sério desequilíbrio no ecossistema aquático.
O esgoto doméstico, por exemplo, consome oxigênio em seu processo de decomposição, causando a mortalidade de peixes. Os nutrientes (fósforo e nitrogênio) presentes nesses despejos, quando em altas concentrações, ainda causam a proliferação excessiva de algas, o que também desequilibra o ecossistema local.
Cada brasileiro produz mais de 1 quilo de lixo por dia. Se considerar uma família de quatro pessoas, somente essa família ocuparia quatro apartamentos de 50 m2 lotados até o teto somente com os seus resíduos. Segundo essa mesma lógica, cinco famílias precisariam de um prédio de dez andares somente para depositar os seus resíduos.
Com isso, tem-se uma quantidade absurda de águas poluídas. Em um estudo realizado pela ONG SOS Mata Atlântica, no ano de 2016, em 111 rios brasileiros revelou que quase 24% das águas são de qualidade ruim ou péssima. Um terço das águas na América Latina e Caribe estão poluídas por conta da falta de tratamento de esgoto.
Assim, o monitoramento da qualidade das águas deve ser prioridade das cidades e cada um precisa fazer a sua parte, com a construção e manutenção de fossas domésticas adequadas.
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